Sônia Maran diz que Legislativo fez sua parte, o Executivo não
A vereadora Sônia Maran iniciou seu pronunciamento, na última segunda-feira, comentando sobre as várias reclamações que tem recebido de usuários da operadora VIVO. Segundo ela, em alguns pontos da cidade fica praticamente impossível a comunicação por meio da operadora. A vereadora informou ainda que, ao buscar informações com o representante comercial da operadora na cidade, foi informada que é necessário que os usuários façam reclamações junto à Anatel para que medidas sejam tomadas.
Sônia comentou também sobre a situação das gestantes do município, que dependem do SUS para realizarem ultrassom. Segundo ela, há informações de uma gestante que participa do grupo do CRAS, que algumas mulheres estão no período final da gestação e ainda não puderam ter o ultrassom realizado. A parlamentar comentou que nas próximas reuniões enviará uma assessora para acompanhar e se informar mais sobre o assunto.
Segundo ela, a lei é clara quando garante até três ultrassons por conta do SUS, mas que isso não tem sido cumprido no município. Reiterou ainda, que o médico responsável pelo serviço no hospital municipal deve encaminhar uma resposta ao Legislativo para que a população possa saber o porquê de tanta demora no processo.
A presidente da Câmara comentou ainda sobre o Projeto de Lei do reajuste salarial dos servidores. Ressaltou ser contrária ao Projeto, pois a prefeitura tem condições de fazer um reajuste de 10%, mas não o faz. Segundo ela, havia sido acordado que o reajuste seria definido em uma reunião/assembleia, que aconteceu na última quinta-feira na câmara.
Porém, o prefeito municipal fugiu do acordo, solicitando uma assembleia às pressas com os funcionários do sindicato, quando o percentual de 8,5% foi praticamente imposto aos servidores que aceitaram a proposta, orientados pelo SindChap.
“A minha parte eu fiz. Pela primeira vez no município houve democracia e se abriu a caixa preta da prefeitura para falar abertamente aos servidores, mas o SindChap, que é quem deveria defendê-los, não mostrou interesse. Estou decepcionada, mas sabendo que cumpri o meu papel”, finalizou Sônia.
Sônia ainda defendeu a revisão salarial dos servidores, onde não é ajustado apenas o índice inflacionário, e sim cada categoria, de acordo com sua necessidade. A vereadora citou que o fundo pagador dos professores provém de outra conta, e que a prefeitura precisa rever o salário da classe imediatamente, citou a vereadora, incluindo merendeiras, secretárias, motoristas e todos os servidores da educação.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Câmara Municipal