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Vereadores visitam hospital para ajudar e são acusados de invasão

A Secretária Municipal de Saúde, Rosimari Barros, chamou a polícia para conter uma suposta invasão ao Bloco Cirúrgico do Hospital Municipal de Chapadão do Sul (MS), na noite desta quarta-feira (02), cometida pelos vereadores Teacher Wagner, Rosemari Cruz e pela presidente da Câmara, Sônia Maran. Alheios ao fato de estarem sendo procurados pelos policiais, cumpriam os parlamentares todo o protocolo exigido pela própria direção do hospital para ingressar em áreas restritas, incluindo o uso de roupas especiais e o acompanhamento realizado por um funcionário responsável. O mal entendido mobilizou, além dos agentes do NOTII, o Promotor Dr. Marcus Vinícius Tieppo Rodrigues, o advogado Jefferson Elias Pereira dos Santos e a imprensa.

Parecia tudo normal na rotina de mais um dia de trabalho dos três vereadores. Acompanhavam os edis o início da escavação do novo poço da Sanesul e depois se dirigiram ao Hospital Municipal, numa visita de caráter técnico para verificar “in loco” denúncias da falta de funcionamento de equipamentos por defeito. A comitiva também tinha planejado orçar o custeio de um autoclave e verificar porque uma furadeira óssea ainda não havia sido esterilizada. O intuito da visita era o de ajudar a resolver estes problemas.  

Enquanto os vereadores  ingressavam no complexo hospitalar para visitar as dependências de acesso restrito, como o bloco cirúrgico, acompanhados de um funcionário responsável, a secretária Rosimari Barros ligava para o delegado Danilo Mansur, denunciando a invasão. Imediatamente o policial deslocou uma unidade do NOTII para prender os “criminosos”. Quando os parlamentares foram comunicados que os policiais estavam ali por causa deles, teve início uma grande mobilização jurídica. O Ministério Público Estadual foi acionado, a imprensa e a assessoria jurídica da Câmara também se dirigiram para o local.  

Aparentemente houve algum mal entendido, porque os vereadores já vestiam roupas especiais quando os policiais chegaram. O roupeiro não foi “rendido” e o vestuário foi gentilmente cedido por um funcionário credenciado que acompanhava a comitiva. Durante a visita foi descoberto que a esterilização de uma única furadeira óssea custa a bagatela de R$ 19,00 e mesmo assim a empresa responsável (situada em Campo Grande)  tem um crédito de R$ 300 para receber do hospital e não consegue. 

Os três vereadores devem se reunir com a assessoria jurídica da Câmara de Vereadores na manhã desta quinta-feira (03) quando poderá ser definida uma representação de “Denúncia Caluniosa” contra a Secretária de Saúde.  Os parlamentares foram ao hospital para levantar problemas e propor soluções, incluindo o custeio de equipamentos com defeitos. Acabaram sendo denunciados por uma invasão fictícia e caluniosa, que somente um mal entendido poderia explicar. 

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Fonte: chapadensenews

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