O serralheiro Diego Garcia da Silva, 27 anos, está desaparecido há quatro meses e desde lá sua família busca por alguma informação que possa levar ao seu paradeiro. A mãe, Marlene Garcia da Silva, 49 anos, do lar, tem vivido dias de angústia por conta da falta de notícias do filho, que viu pela última vez em 29 de novembro do ano passado, em Paranaíba (MS).
“Só tenho ele, é meu único filho. Está muito difícil. Minha família sempre me ajudou a criar ele, o pai só registrou, e meu irmão quem deu carinho e amor de pai para ele. Se alguém souber ou viu alguma coisa informe para a Polícia Civil”, pediu.
A mulher e seus parentes já buscaram de diversas formas encontrar o serralheiro, porém, não obtiveram nenhuma pista. “Desde o dia que ele desapareceu eu não tive notícias dele, não sei mais nada. A Polícia está investigando, mas não tem pista nenhuma dele. Não sei mais o que fazer e como fazer. É angustiante, nem sei como falar, eu não desejo isso para mãe nenhuma, é pior que a morte, porque quando morre a gente sabe onde está”, desabafou.
Marlene descreve que nos dias antecedentes ao desaparecimento, Diego estava feliz, pois iria recomeçar a vida se casando. Havia feito acerto trabalhista no emprego em Chapadão do Sul. Ganhou móveis e eletrodomésticos. “Ele estava todo feliz. No dia que recebeu o dinheiro ele estava contente, pois iria morar com uma moça em Aparecida do Taboado, e ele não tinha motivos para sumir e não dar notícias sem ligar para mim”, contou.
A mãe disse que por conta do tempo que já se passou desde a última vez que o filho foi visto, acredita que ele esteja morto, pois mesmo quando ele saía e ficava alguns dias sem aparecer em casa ele ligava. “Se ele não deu notícias até hoje é porque alguma coisa de pior aconteceu”, relata.
A moto de Diego foi encontrada em 21 de dezembro na BR-483, que dá acesso a Ponte do Guilhermão, divisa com Goiás. Neste dia havia um boné e uma garrafa de refrigerante vazia ao lado do veículo.
“Depois que a moto foi encontrada, fomos na região, andamos nas fazendas, paramos carros e ninguém viu ele. Tenho certeza que não foi ele que levou a moto lá, foi alguém que colocou lá para despistar alguma coisa”, acredita.
Marlene faz um apelo para que caso alguém saiba o que aconteceu ligue para a polícia, segundo ela, não precisa se identificar. “Quem é mãe sabe o que estou passando, não desejo isso para família nenhuma. Preciso ter paz, estou vivendo a custa de remédio, não consigo dormir e comer direito”, disse emocionada.
Caso o Diego esteja vivo, a mãe pede que ele dê notícias pelo menos para dizer que está bem.
“Ele sabe que sempre pode contar com a família, nós nunca abandonamos ele, fizemos tudo por ele a vida toda e faria tudo outra vez se fosse preciso. Eu não vivo mais, sem meu filho não dá para viver”, finalizou.
O telefone de contato de Marlene é (67) 9 8155-4241; para informações na Polícia Civil o número é (67) 3503 1074.
Polícia Civil
Segundo o delegado Arivaldo Teixeira, responsável pelo caso, há um inquérito instaurado, porém, a investigação corre em segredo de Justiça. Várias pessoas foram ouvidas e há uma linha de investigação. O delegado disse que não daria mais detalhes para não atrapalhar o caso.
JPNews