O promotor de Justiça de Chapadão do Sul (MS), Dr. Matheus Cartapatti, e o delegado de Polícia, Dr. Felipe Machado Potter, reuniram a imprensa na tarde desta segunda-feira (10) para dar esclarecimentos à população quanto ao andamento das investigações sobre o assassinato da menor Ingrid Lopes Ribeiro (13), ocorrido no final do ano passado.
Tayara Caroline Silva da Silva (30), principal suspeita de participação na morte da adolescente, havia sido presa em flagrante por ocultação de cadáver, já que o corpo estava enterrado no quintal da casa em que a mesma reside.
No decorrer das investigações, um menor de idade confessou ter participado da execução e deu detalhes contundentes da participação da Tayara no crime, o que levou o delegado, Dr. Potter, a pedir a prisão preventiva da mesma. Ocorre que neste meio tempo, descobriu-se que Tayara estava grávida e, após passar mal, precisou ser internada e logo em seguida, devido à gravidade do seu estado de saúde, precisou ser transferida para a capital, onde deu à luz prematuramente a um bebê com 26 semanas de gestação.
Com o bebê em uma incubadora do hospital, o juiz Dr. Sílvio Prado determinou a prisão domiciliar de Tayara, com o uso de tornozeleira eletrônica, para que a mesma possa fica junto do filho recém-nascido e acompanhar o seu desenvolvimento.
Assim que o bebê tiver alta do hospital, Tayara deverá permanecer em prisão domiciliar em sua casa, pelo menos até a conclusão do inquérito que, segundo Dr. Felipe Potter, deve durar ainda cerca de 30 dias.
As investigações desse crime hediondo requerem toda a atenção da Polícia Civil e do Ministério Público para que o inquérito seja concluído sem nenhuma dúvida quanto à forma como foi praticado, bem como os seus responsáveis. Para isso, o delegado Dr. Potter conta com a colaboração da polícia científica na produção de provas, que somente serão reveladas após a conclusão das investigações. Oficialmente Tayara ainda não prestou depoimento, porém, extraoficialmente entrou várias vezes em contradição. O depoimento do menor ainda é o mais confiável, segundo do delegado, e coincide com as provas colhidas até o momento pelos peritos.
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