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Campo Grande, a capital do Mato Grosso do Sul, completa 121 anos

Fundada em 21 de junho de 1872, quando José Antônio Pereira chegou e se alojou em terras férteis e completamente desabitadas da Serra de Maracaju, na confluência de dois córregos – mais tarde denominados Prosa e Segredo – e que atualmente é o Horto Florestal. No dia 14 de agosto de 1875, Pereira enfim retorna com sua família (esposa e oito filhos), escravos, além de outros (num total de 62 pessoas)

Reduto histórico de divisionistas, entre o Sul e o Norte, atraídos pelos campos de pastagens nativas e as águas cristalinas da região dos cerrados, a cidade foi planejada em meio a uma vasta área verde, com ruas e avenidas largas e com diversos jardins por entre as suas vias. É uma das cidades mais arborizadas no Brasil, com mais de 150 mil árvores plantadas nas vias urbanas.  Com uma população estimada em 840 mil pessoas, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), para cada cinco habitantes há uma árvore plantada.

Talvez, o que a maioria ainda não sabe é que Campo Grande mantem dois parques estaduais que guardam e preservam as nascentes dos córregos que marcaram o início e o desenvolvimento da cidade: o Parque Estadual do Prosa e o Parque Estadual das Matas do Segredo. Somados, ambos possuem mais de 300 hectares, onde se preservam amostras do ecossistema do cerrado, espécies da flora e fauna, além das nascentes dos dois córregos que dão nome aos parques.

Mas não é somente pelo apego à natureza que a Capital Morena se destaca. As suas construções e monumentos, além de indicar aspectos históricos, revelam a cultura, a tradição e a identidade dos seus moradores, formada por indígenas, paraguaios, bolivianos, japoneses, sírio-libaneses e europeus.

Entre os monumentos destacam-se:

O Obelisco, construído em 1933 em homenagem aos fundadores; as Araras, construído em 1964 e que objetivou despertar o interesse da sociedade para a preservação das espécies; Busto José Antônio Pereira, de 1972, em homenagem ao fundador; Imigração Japonesa (1979); Relógio Central (2000); Tuiuiús do Aeroporto (2000); Guampa de Tereré (2014); Estátua Manoel de Barros (2017); uma das mais recentes, a Maria Fumaça, 2018, em homenagem à antiga estrada de ferro Noroeste do Brasil (NOB); e outros tantos mais.

Foto: Valdenir Rezende / Correio do Estado

A qualidade de vida de Campo Grande acabou atraindo também muitas pessoas de outros estados do Brasil, especialmente dos estados vizinhos (São PauloParaná e Minas Gerais) e do Rio Grande do Sul. Segundo pesquisa feita pela revista Exame, Campo Grande está entre as 30 melhores cidades do país em infraestrutura, fator decisivo na atração de investimentos.

Campo Grande completa mais um ano de existência em um dos períodos mais complicados da história por causa da pandemia do coronavírus. A doença deixará sequelas profundas, mas o campo-grandense acredita em dias melhores muito em breve e aproveita estes momentos de dificuldades para tirar lições de como sobreviver em meio a tantas dificuldades.

Parabéns Campo Grande pelos 121 anos.

Foto em destaque: Chico Ribeiro

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