“Um momento histórico para a humanidade”. Assim o prefeito João Carlos Krug definiu esta data, tão importante para a população, especialmente de Chapadão do Sul, que marca o início da imunização contra a Covid-19 no município.
O ato da primeira vacina contra o coronavírus no município aconteceu na sala de reuniões da Prefeitura Municipal e reuniu o prefeito, João Carlos Krug, a 1ª Dama, Maria das Dores Zocal Krug, o vice-prefeito, João Buzoli, a secretária de Saúde, a psicóloga Valéria Lopes, a secretária Adjunta, Gilmara Dacampo, a Chefe da Vigilância Epidemiológica, Vanessa Rech.
Laise Rodrigues, fisioterapeuta da Unidade de terapia Intensiva do Hospital Municipal de Chapadão do Sul, representando toda a classe dos profissionais da Saúde que, incansavelmente, batalham diariamente na intenção de salvar o máximo de vidas possível, foi escolhida para receber a primeira dose, marcando oficialmente, segundo prefeito, uma nova fase no combate à pandemia do coronavírus no município.
Em seu breve pronunciamento, o prefeito municipal exaltou o excelente trabalho da Secretaria de Saúde no enfrentamento à pandemia, lamentou as 21 mortes mas, ressaltou o grande número de pacientes curados, o que demonstra a qualidade do serviço de Saúde do município e a preparação dos profissionais para lidar com a nova doença.
João Carlos Krug disse estar descontente com a pequena quantidade de doses enviadas ao município, mas, vê em curto prazo a situação se normalizar, à medida que novas remessas, tanto da vacina quanto dos insumos para a fabricação do imunizante, forem chegando ao País. Finalizou dizendo estar muito feliz com esse momento, tão importante para a população sul-chapadense.
O vice-prefeito João Buzoli, que também fez questão de ser imunizado, ressaltou que a única maneira eficaz de combater o coronavírus é vacina, e pediu à mídia e à população que tomem muito cuidado com a disseminação de fake News. “A vacina é segura e eficaz”, disse o médico.
Chapadão do Sul recebeu do Estado 422 doses da CoronaVac, que será destinada à imunizar 211 pessoas com duas doses cada, que compreenderá profissionais da linha de frente no combate à pandemia, além de cinco idosos da Associação Gileade e Centro de Recuperação Cotenec.
Segundo Vanessa Rech, o Estado não dispunha de informações sobre os grupos prioritários, como população indígena, idosos institucionalizados, quilombolas, profissionais de saúde e, por isso, o número reduzido de doses.
Vanessa enfatizou a importância da aplicação da segunda dose e que, por esse motivo, todos os imunizados serão monitorados diariamente para o acompanhamento quanto à possíveis efeitos colaterais.