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Algodoeiros de Mato Grosso do Sul sofrem com estiagem e ataque de pragas

Segundo mais um Informativo Fitossanitário publicado pela Ampasul, Associação Sul-Mato-Grossense dos Produtores de Algodão, algumas áreas já iniciaram a abertura dos capulhos. A perspectiva de produção do algodão safra nessas regiões é estável, considerando que algumas lavouras semeadas em dezembro de 2020 sofreram com déficit hídrico durante o ciclo produtivo.

O ataque de pragas segue intenso até o momento, dentre elas destaca-se o ácaro-rajado, que continua evoluindo em algumas propriedades. As condições de clima quente e seco podem estar favorecendo o desenvolvimento da praga, que ocasiona danos quantitativos e qualitativos à produção, uma vez que as maçãs da metade superior das plantas não apresentam desenvolvimento normal, abrindo precocemente, com peso reduzido e fibras de baixa qualidade.

Outra praga que está presente nas lavouras de algodão, em todos os municípios produtores é o pulgão, sendo possível observar a presença de mela, substância açucarada excretada pelo inseto, que favorece o desenvolvimento de fungos de coloração escura (fumagina) sobre as folhas e maçãs. Já a mosca branca está presente principalmente no norte e nordeste de MS.

A equipe técnica de campo deve estar atenta, para que haja tempo de agir, como por exemplo, realizar o monitoramento de campo com um intervalo menor de dias, alertam os técnicos no novo informativo.

O bicudo do algodoeiro tem sido encontrado em baixa intensidade na maioria das propriedades, devido ao empenho dos produtores para a contenção e controle. Na região, o controle químico com inseticidas tem sido realizado com frequência, impedindo assim sua evolução populacional e diminuindo prejuízos causados pela praga.

No sul de Mato Grosso do Sul a colheita já teve início, os campos experimentais da Ampasul já foram colhidos e agora as amostras estão sendo encaminhadas para o Laboratório da entidade, para análise e classificação.

Mudança na regra de destruição de soqueira.

Devido às dificuldades recorrentes enfrentadas na destruição de soqueiras, foram colocadas em discussão no 8º Fórum do Bicudo possíveis mudanças no regulamento de Defesa Sanitária Vegetal de Mato Grosso do Sul, baseando-se na legislação dos estados vizinhos, Mato Grosso e Goiás.

O intuito era realizar alterações em relação ao conceito de “plantas mortas”, substituindo por “plantas com risco fitossanitário”, ou seja, plantas de algodão tigueras acima do estágio V3, e plantas rebrotadas (soqueiras) com mais de 04 folhas por broto ou presença de estruturas reprodutivas.

A Ampasul colocou a proposta para apreciação da Iagro e Semagro para uma possível atualização na legislação vigente, que foi aceita e passam a valer nesta safra 2020/2021.

 

CLIQUE AQUI e veja o Informativo.

 

Fonte: Ampasul

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