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Comitiva de Chapadão do Sul trata pautas econômicas com governador e cobra fim da Paridade de Exportação

Uma comitiva do Sindicato Rural de Chapadão do Sul se reuniu, na manhã desta terça-feira (18), com o governador Eduardo Riedel e o secretário da Semadesc, Jaime Verruck, em mais uma edição da Expogrande, em Campo Grande.

Durante o encontro, a comitiva entregou o convite da 29ª Exposul, pessoalmente a Riedel, e tratou de pautas econômicas voltadas ao agronegócio.

A mais importante delas é o fim da “paridade de exportação” proposta pelo presidente do sindicato, Walter Schalatter, que há oito anos cobra do estado medidas fiscais mais justas para evitar a perda de competitividade dos grãos produzidos na região em relação ao Sul de MS, onde há indústrias de beneficiamento. O fim da paridade de exportação injetará milhões no comércio do município e nos demais municípios envolvidos.

Além de Walter Schlatter, fizeram parte da comitiva de Chapadão do Sul o vice-presidente do Sindicato Rural, Maiquel de Gasperi, o presidente da Ampasul, Darci Boff, e o empresário e diretor da APROSOJA, Jorge Michelc.

Schlatter também solicitou ações governamentais para a instalação de uma esmagadora de soja e milho em Chapadão do Sul. O projeto já está em estudo pelo “Governo Riedel” para atender o agronegócio do Bolsão.

Darci Boff reivindicou melhorias para o setor do algodão, pedindo que o ICMS do produto seja pautado e cobrado pelo preço de venda justo. A pauta atual está acima do mercado, o que acaba onerando a classe produtiva. Boff também solicitou que o PDAgro, imposto de 15% que vai para o governo investir em melhorias no agronegócio brasileiro, seja realmente destinado a esse setor, o que não estaria acontecendo atualmente.

Jorge Michelc contribuiu com ideias e sugestões para o desenvolvimento do setor agrícola na região. A paridade de exportação é uma bandeira antiga de Walter Schlater, presidente do Sindicato Rural e Executivo do Grupo Schlatter. A pauta tem uma importância fundamental na economia do município e da região. Eduardo Riedel confirmou que o Governo do Estado elabora um estudo neste sentido cobrado pelo agronegócio da “Capital Agrícola” de MS e dos demais municípios do Bolsão.

Walter Schlatter destacou que o tratamento fiscal dado ao agronegócio local não é o mesmo das demais regiões, como no Sul, onde há várias empresas beneficiadoras. Resta aos produtores de Chapadão do Sul – como vocação – somente a exportação. Neste cenário, a Paridade de Exportação tornou-se um entrave econômico numa região que não tem indústrias de beneficiamento. Segundo ele, o agronegócio está cada vez mais competente na produção de soja e milho, criando excedentes gigantescos que o MS não tem capacidade de processar e precisa ser exportado.

Fonte: Assessoria de Imprensa Sindicato Rural de Chapadão do Sul

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