AMPASUL realiza destruição de plantas voluntárias de algodão nas rodovias
A Ampasul, Associação Sul-Mato-Grossense dos Produtores de Algodão, realiza a destruição de plantas voluntárias de algodão (tigueras) nas margens das rodovias. Essa prática é realizada há vários anos pela entidade e visa eliminar plantas que podem se tornar hospedeiras e multiplicadoras de pragas e doenças, com destaque para o bicudo.
São plantas que nascem a partir de sementes que caem dos veículos de transporte de algodão das lavouras para as algodoeiras e, também, do caroço para o consumo final, seja para indústria, ou para confinamento de gado.
A Ampasul elimina as plantas nas rodovias e chama a atenção dos produtores rurais e industriais para que façam o mesmo em suas vias e corredores, além das plantas voluntárias que surgem nas áreas de pousio, nas lavouras de soja e de milho.
O trabalho da Ampasul foi realizado nas margens da MS-306, da divisa com Mato Grosso até a localidade da Vaca Parida, em Cassilândia, e na BR-060, da divisa com Goiás, até o município de Paraíso das Águas, estradas que cortam a maior região produtora de algodão de Mato Grosso do Sul.
Esta ação da Ampasul, com conscientização dos produtores, faz parte do Programa Boas Práticas Fitossanitárias do Algodão de Mato Grosso do Sul, desenvolvido pela entidade.
Para minimizar a perda de algodão e caroço nas rodovias, estradas, corredores e pátios, a Ampasul orienta os produtores, transportadores, algodoeiras e esmagadoras de caroço para que adotem medidas de prevenção nos veículos de transporte.
Lona para o envelopamento dos fardos de algodão, ou cargas do caroço na carroceria é o ideal, mas medidas simples como trancar as frestas da carroceria e esticar bem as borrachas da lona já reduzem o derramamento do produto nas estradas. A limpeza dos caminhões durante a descarga, para retirar os restos de caroço, é outra ação importante que evita espalhamento pelas rodovias.
O cuidado no transporte, além de evitar as plantas voluntárias no decorrer do ano, também diminui os prejuízos dos produtores, conhecidos como perdas na colheita.
Fonte: Ampasul