Economia

Após quase dois anos hidrovia Tietê-Paraná é reativada

Foi reaberta para navegação, nesta quarta-feira (27), a hidrovia Tietê-Paraná. Importante modal para escoamento da produção de Mato Grosso do Sul e outros Estados, a interdição durou um ano e oito meses devido ao baixo nível do rio, que impedia a navegação de grandes embarcações.

O governo do Estado não tem dados atualizados sobre os prejuízos da interdição da hidrovia, mas eles são muitos. O transporte de cargas ficou 30% mais caro, visto que os produtos precisaram ser levados de caminhão até a região de portos. Sem contar os danos para as estradas e gastos com mão de obra.

Antes da interdição, em maio de 2014, eram transportados 1 milhão de toneladas de soja, milho, farelo e celulose pela hidrovia. Para Mato Grosso do Sul, a volta desse modal é extremamente importante para o escoamento de produtos.

“Pelo rio, nossa produção vai até Pederneiras e depois até Porto de Santos. Dá mais competitividade e menos custo para aquilo que produzimos”, explicou o secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento, Jaime Verruck, que participou da reativação.

Rose Modesto e Jaime Verruck participaram do evento hoje. (Foto: Leca/Governo MS)
Rose Modesto e Jaime Verruck participaram do evento hoje. (Foto: Leca/Governo MS)

O secretário e a governadora em exercício Rose Modesto (PSDB), estiveram no município paulista de Buritama para a solenidade de reabertura. O evento aconteceu no trecho do reservatório da Usina de Nova Avanhandava, e também contou com as presenças dos governadores Geraldo Alckimin (SP), Beto Richa (PR) e Pedro Taques (MT).

O ponto de navegação em Buritama estava interrompido para a passagem de embarcações desde maio de 2014, em decorrência do baixo nível dos reservatórios de Três Irmãos e Ilha Solteira. O calado chegou a ficar com 1 metro, sendo que o nível recomendável para navegação, segundo o Departamento Hidroviário do Governo de São Paulo, é de 2,2 metros.

Alckmin disse que seis milhões de toneladas/ano de produtos deixaram de ser escoadas pelo modal, o que fez aumentar o número de caminhões pelas rodovias do Centro-Sul do País. “Um comboio de navegação equivale a 200 caminhões trafegando nas estradas. Agora, nossa expectativa é fazer com que o escoamento de 100 mil caminhões/ano seja feito pela hidrovia”, contou, explicando sobre – eficiência no escoamento das safras.

Fonte: CGDENEWS

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