Líderes do movimento grevista dos caminhoneiros em Chapadão do Sul, em comum acordo com o comando da Polícia Militar e os próprios motoristas, decidiram liberar o bloqueio da MS 306 no início da noite.
A paralisação do tráfego aconteceu exatamente ao meio-dia deste sábado (21). Durante cerca de sete horas de trânsito interrompido, uma fila de cinco quilômetros e meio se formou no perímetro urbano de Chapadão do Sul. Grande parte dos caminhões ocupou o pátio dos postos de combustíveis, localizados antes do ponto de bloqueio, além das ruas e avenidas que margeiam a rodovia.
A princípio caminhões com cargas vivas e produtos perecíveis tinham trânsito livre, porém, os próprios caminhoneiros, impedidos de seguir viagem, decidiram pelo bloqueio total, com exceção para automóveis, ônibus e ambulâncias. Alguns motoristas até tentaram furar a barreira, mas foram barrados pelos colegas.
O protesto, cujos objetivos, entre outros, é a redução no preço dos combustíveis e dos impostos incidentes sobre os mesmos, contou com o auxílio da Polícia Militar e Polícia Rodoviária Estadual (PRE). Nenhum incidente foi registrado.
Apesar de o movimento ser em prol dos caminhoneiros, alguns motoristas não concordavam com o horário programado para a liberação da rodovia, antes marcado para as 21h00. Uma discussão mais acalorada teve início, porém, contornada com diplomacia pelo policial no comando da operação, Tenente Sílvio de Oliveira. Após negociações entre as partes decidiu-se pelo desbloqueio às 19h00.
Neste domingo (22) o movimento grevista tem continuidade. O fechamento da rodovia acontece a partir das 06h00 e contará também com o auxílio da Polícia Rodoviária Federal.
O prefeito de Chapadão do Sul, Dr. Luiz Felipe Barreto de Magalhães, solidário com movimento, se fez presente ao local da paralisação
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