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Celular de suposta sequestrada continua enviando mensagens ao marido

Cleberson dos Santos Patrocínio (26) continua recebendo ligações e mensagens do celular da esposa Ângela Mamed que, supostamente, foi sequestrada ao desembarcar no Aeroporto Internacional de Campo Grande, na manhã desta quinta-feira (13). O caso veio à tona nesta sexta-feira (14), depois que o marido denunciou o suposto sequestro à polícia, em Chapadão do Sul.

Em entrevista ao Campo Grande News nesta tarde, Cleberson contou que vive uma agonia desde que a esposa sumiu. “Estou preocupado, porque eles ligam e ela fica chorando, pede pelo amor Deus para eu tirar ela de lá”, disse.

O rapaz conta que conheceu a mulher há cerca de nove meses, pela internet. Ele morava no Mato Grosso e ela no Amazonas, mas se viam frequentemente.

Antes de ele vir trabalhar em uma madeireira em Mato Grosso do Sul, há cerca seis meses, eles teriam passado dois meses juntos e decidido se casar. “Ela queria vir para cá e eu disse que podia, não imaginei que ia acontecer isso”, afirma Cleberson.

Apesar de se dizer preocupado, à polícia Cleberson pareceu tranquilo com a situação, conforme consta no boletim de ocorrência. No Facebook de Ângela, a última postagem que pode ser vista por todos é do mês de agosto.

Investigação

A Polícia Civil ainda não sabe se a mulher, identificada apenas como Ângela Mamed, foi realmente sequestrada ou vítima de outro crime. O caso está sendo investigado desde a manhã desta sexta-feira (14), quando Cleberson dos Santos Patrocínio, que se diz marido dela, denunciou à polícia que a moça havia sido sequestrada na saída do Aeroporto Internacional de Campo Grande.

Conforme fonte policial, que pediu para não ser identificada, até agora, nada do que foi apurado pelos policiais confirma a versão de Cleberson. “As diligências já começaram, mas a versão é muito estranha e o fato pode mudar a qualquer momento. Pode ser violência doméstica, homicídio e até mesmo falsa comunicação de crime”, disse o policial.

À polícia, Cleberson apresentou como prova de sua versão, mensagens de supostos sequestradores que teriam sido enviadas a ele por meio do Whatsapp de Ângela. “As mensagens não são suficientes, já que pode ser alguém tentando nos convencer de que ela realmente está sequestrada, quando não está, então isso também será apurado”, diz.

Para tentar ajudar no caso, a polícia tenta contato com a família de Ângela, que vive em Manaus (AM), mas, por enquanto nenhum familiar foi localizado.

O caso agora está sendo investigado em segredo. Equipes da Polícia Civil de Chapadão do Sul e de Campo Grande trabalham na investigação.

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CGNews/Redação

Imagem: Facebook

Reeditada às 16h40 para acréscimo de informações.

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