Um mapeamento feito pela SES (Secretaria Estadual de Educação) aponta que a febre chikungunya pode atingir 32 municípios de Mato Grosso do Sul.
Entre estes oito são da região norte onde transitam os dois mosquitos vetores da doença, o aedes aegypti e o aedes albopictus.
Os municípios são: Alcinópolis, Bandeirantes, Costa Rica, Coxim, Figueirão, Rio Negro, Rio Verde e São Gabriel do Oeste, além de outros 24 municípios do estado.
A doença pode causar artrite, deixando dores pelo resto da vida, alertam especialistas. Os sintomas são muito similares aos da dengue, como febre alta e dores nas articulações. Porém, a chikungunya não promove a febre hemorrágica, por outro lado, pode causar a artrite deixando o infectado, em alguns casos, com sequelas por toda a vida.
Ainda não existe nenhum caso da doença em Mato Grosso do Sul, contudo, há risco, ainda que pequeno, de ocorrer uma epidemia. O tratamento da doença é similar com o da dengue. O doente é medicado com paracetamol e passa por hidratação.
A doença
Chikungunya é um arbovírus, do gênero Alphavirus (Togaviridae), que é transmitido aos seres humanos por mosquitos do gênero Aedes. Até recentemente havia sido detectado somente na África, onde estava restrito a um ciclo silvestre, na Ásia e na Índia onde sua transmissão era principalmente urbana, envolvendo os vetores Aedes aegypti e Aedes albopictus.
Casos da doença causada pelo vírus foram detectados no Brasil pela primeira vez em Agosto de 2010.
O período de incubação do vírus é de 4 a 7 dias, e a doença, na maioria dos casos, é auto limitante. A mortalidade em menores de um ano é de 0,4%, podendo ser mais elevada em indivíduos com patologias associadas. (Wikipédia)
Informações: Edição MS