Começa à meia-noite do próximo sábado (14) o horário de verão, quando os relógios de dez estados, mais o Distrito Federal, deverão ser adiantados em uma hora.
A medida, que vigora até 18 de fevereiro do ano que vem, tem por objetivo a economia de energia elétrica, com o melhor aproveitamento da luz solar e será adotada nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Goiás Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.
Em algumas regiões como o oeste do Amazonas e o estado do Acre ficarão com três horas de atraso em relação ao horário de Brasília. No leste do Amazonas e nos estados de Roraima e Rondônia a diferença será de duas horas a menos.
O programa, utilizado pela primeira vez em 1931, vem, segundo o Ministério das Minas e Energia, perdendo efetividade e, em 2017 o Governo cogitou acabar com o horário de verão. O estudo mostrou que o gasto de energia é mais alto nas horas mais quentes do dia, o que demonstra que o consumo está ligado à temperatura e não ao horário.
A manutenção do horário de verão se deve ao baixo nível de águas nas hidrelétricas, o que obriga o governo a ligar as usinas termelétricas (mais caras) e até mesmo importar energia.