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Conta de energia elétrica pode ter aumento de 15% em Mato Grosso do Sul

A Energisa MS solicitou que a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) conceda um reajuste de 15,75% na tarifa de energia elétrica dos consumidores atendidos pela concessionária. Até o dia 8 de abril a agência define o percentual a ser aplicado a partir desta data.

No pleito entregue à Agência no dia 12 de março, a empresa  alega que o percentual se justifica em virtude dos encargos setoriais de 1,12%, compra de energia de 5,4% entre abril do ano passado até agora e  receita requerida de 7,4%.

Ao apresentar uma planilha com os custos, a EnergisaMS afirma que “o efeito médio desse reajuste, a ser percebido pelo consumidor, deverá ser de +15,75%”, enfatizando que “todos os dados utilizados na construção do presente pleito foram colhidos junto à atual regulamentação setorial e ás áreas técnicas, comercial e contábil da empresa, com a memória de cálculo completa do reajuste”.

Com o pleito em mãos e mais informações das áreas técnicas da agência, os diretores da autarquia vão se reunir até o dia 5 de abril para definir o percentual de reajuste que começa a ser aplicado nas tarifas até o dia  8 de abril.

Em nota, Energisa informou que o processo de reajuste tarifário engloba na composição da tarifa de energia os custos de transmissão e geração de energia, além de encargos e impostos [chamados de Parcela A] e os custos da distribuição [chamados de Parcela B] referentes aos serviços prestados pela Energisa.

Ainda segundo a concessionária, foi encaminhado, no dia 12 de março deste ano, o cálculo para que os processos de revisão fossem analisados pela Aneel.

“A Energisa ressalta que a distribuição de energia representa, em média, 23% da composição dos custos da tarifa de energia. Falar em qualquer percentual agora, é especular sobre uma definição que é realizada pela Aneel e que será divulgada no dia 2 de abril com vigência a partir de 8 de abril”, diz a empresa na nota.

 

ABATIMENTO

Na quarta-feira (20) a Aneel informou que nos próximos reajustes serão abatidos do cálculo da tarifa percentual entre 3,7% e 4,1%.

É que em setembro será antecipada a quitação de empréstimo de R$ 21,2 bilhões feito com um pool de bancos, em 2015, para evitar um reajuste elevado nas contas de luz naquele período. Originalmente, a amortização do financiamento, que ocorre por recolhimento de taxas nas contas de luz, ocorreria apenas em abril de 2020. Com isso, os consumidores deixarão de pagar R$ 6,4 bilhões em suas contas de luz neste ano, o que deve reduzir as tarifas em 3,7%, em média.

Fonte: Correio do Estado

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