Contra “risco iminente” de quebrar, MS vai pedir socorro à Petrobras
O governador Reinaldo Azambuja se reúne amanhã com o presidente da Petrobras, Pedro Parente, para discutir os impactos causados a Mato Grosso do Sul pela diminuição da compra do gás boliviano. Segundo o governador, em janeiro e fevereiro o Estado perdeu R$ 120 milhões em repasse de ICMS do gás e a previsão é que nesse cenário a queda na arrecadação chegue a R$ 700 milhões neste ano.
Além de Azambuja, se encontrarão com Parente o presidente da Assembleia Legislativa, Junior Mochi (PMDB) e o presidente da Associação dos Municípios do Estado (Assomasul), Pedro Caravina (PSDB).
“Estamos levando farta documentação para mostrar ao Pedro Parente que o risco de quebra do Estado é iminente”, afirmou.
De acordo com Azambuja, a nova política da Petrobras de diminuir a compra do gás boliviano, em razão do aumento da produção nacional, não foi comunicada ao Estado com antecedência, o que causou impacto imediato nos municípios.
“Vamos até as últimas consequências para mostrar que estão ajudando a trazer mais problemas para Mato Grosso do Sul e à população”.
Dados divulgados pelo Governo revelam que até 2014 a arrecadação do ICMS do gás representava 18% da receita do Estado, atualmente representa 11%. O risco é chegar ao patamar de 4% ou 5%.
Correio do Estado