Chapadão do Sul conta com uma rica diversidade cultural, no entanto, pouco valorizada.
Para resgatar a história e manter as tradições da raça negra, existe o “movimento negro e das minorias” que promove diversas atividades culturais. Uma delas é a prática da capoeira, que traz a história e as lutas do povo afrodescendente.
Neste ano de 2020, para comemorar o Dia da Consciência Negra, hoje, 20 de novembro, estava sendo organizada uma apresentação cultural de capoeira, estando à frente desta apresentação os amigos André dos Anjos (Andrezão), Paulo e Caroço (instrutores de capoeira), mas, em virtude da pandemia do coronavírus, o evento não pode ser realizado.
“A capoeira em Chapadão do Sul tem sido de grande importância, pois os nossos instrutores realizam um belo trabalho social nas comunidades dos bairros Esperança e Sibipiruna, com o intuito de promover o entretenimento para o público de todas as idades, além de auxiliar no combate às drogas, resgatando os nossos jovens, e isto, sem ajuda financeira de nenhuma entidade local”, declarou o vereador eleito André dos Anjos.
Uma data para resgatar a história
O Dia Nacional da Consciência Negra é celebrado, no Brasil, em 20 de novembro. Foi criado em 2003 como efeméride incluída no calendário escolar — até ser oficialmente instituído em âmbito nacional mediante a lei nº 12 519, de 10 de novembro de 2011, sendo feriado em cerca de mil municípios em todo o país e nos estados de Alagoas, Amazonas, Amapá, Mato Grosso e Rio de Janeiro, por meio de decretos estaduais.
O Dia da Consciência Negra é considerado importante no reconhecimento dos descendentes africanos e da construção da sociedade brasileira. A data, dentre outras coisas, suscita questões sobre racismo, discriminação, igualdade social, inclusão de negros na sociedade e a cultura afro-brasileira, assim como a promoção de fóruns, debates e outras atividades que valorizam a cultura africana.