Empresário é assaltado na MS 223, entre Figueirão e Costa Rica. Carro dos bandidos tinha placas de Chapadão do Sul
Empresário de 34 anos passou por momentos de tensão na tarde de ontem, sexta-feira (15), ao ser roubado na rodovia MS-223, entre Figueirão e Costa Rica, próximo à ponte sobre o rio Cascavel, quando se dirigia para fazer o pagamento de funcionários. Os criminosos tomaram uma pasta com R$ 21 mil e chegaram a atirar nos pneus da caminhonete da vítima, para impedir que ela conseguisse segui-los ou até mesmo dificultar o pedido de socorro.
De acordo com boletim de ocorrência, o empresário trafegava pela região, por volta das 13h40, quando, próximo à ponte, foi abordado por dois homens encapuzados e armados, que saíram da mata. Um terceiro indivíduo havia colocado um automóvel VW Gol atravessado na pista para bloquear a passagem. Os criminosos exigiram a pasta com o dinheiro e os documentos pessoais do homem.
Assustada, a vítima entregou tudo. Conforme relato, os bandidos estavam com um revólver e um fuzil. Logo após conseguirem o que queriam, atiraram em três pneus da caminhonete e fugiram sentido Costa Rica. Uma testemunha flagrou a ação e acionou a Polícia Militar. Durante o deslocamento, os policiais encontraram outra testemunha que afirmou ter visto o Gol branco seguindo na direção de uma estrada que dá acesso a um canavial.
Após buscas, a equipe se deparou com marcas de pneu e encontrou o Gol, com placas de Chapadão do Sul, escondido em meio a uma plantação de cana. A Polícia Civil também estava a par da situação e levantou a informação de que um Fiat Uno branco, apenas com o motorista, foi visto em atitudes suspeitas nas proximidades do antigo matadouro, sentido Costa Rica, e em seguida tomando rumo ignorado. Os suspeitos ainda não foram localizados e o caso é investigado.
DEPOIMENTO
A vítima, que não terá a identidade revelada, deu depoimento nas redes sociais e alegou que pessoas próximas, que conheciam a sua rotina, podem ter repassado informações aos criminosos. “…eles sabiam que eu estava trazendo dinheiro dos funcionários que trabalharam o mês inteiro e esperavam pelo pagamento para poderem quitar suas contas(…) Você, informante, deixou pessoas com uma cicatriz que jamais será apagada da memória”.
Fonte: MSTodoDia
