Depois de Alemanha e Noruega, chega a vez do Reino Unido crescer o olho para as riquezas da Amazônia, com a desculpa de financiar a sustentabilidade da maior floresta tropical do planeta. A intenção de “investir” no Fundo da Amazônia foi declarado pela ministra britânica do Meio Ambiente, Agricultura e Assuntos Rurais, Thérèse Coffey, em sua visita ao Brasil, onde participou da posse de Lula.
O Fundo da Amazônia havia sido congelado pelo Presidente Bolsonaro, devido às irregularidades praticadas pelas ONG’s. Uma das primeiras decisões de Lula foi revogar as políticas do ex-presidente.
A ministra britânica disse que tem muito a oferecer ao Brasil, como programas de sustentabilidade rural e arquitetura de baixo carbono para ajudar na mobilização de fundos com sua força como um centro global de finanças verdes.
O Reino Unido é o terceiro maior “colaborador do Brasil” no meio ambiente, tendo comprometido mais de 250 milhões de libras de seu fundo piloto internacional, segundo ela.
Thérèse Coffey se reuniu com os ministros Carlos Fávaro (Agricultura) Marina Silva (Meio Ambiente), e Sônia Guajajara (Povos Indígenas).
Por que tanto interesse
Com uma área de 4.196.943 km², o que representa 40% do território brasileiro, e compreende os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará e Roraima, além de parte do Maranhão, Mato Grosso, Tocantins e Rondônia, a Amazônia possui um ecossistema formado por densas florestas de terra firme, florestas estacionais, florestas de igapós, campos alagados, várzeas, savanas, refúgios montanhosos e formações pioneiras. É uma região com abundantes jazidas de ferro, manganês, cobre, alumínio, zinco, níquel, cromo, titânio, nióbio, fosfato, ouro, prata, platina e paládio e, por isso, uma das maiores reservas de minérios do mundo.
Amém disso, a Amazônia lidera na questão dos princípios ativos que suprem as bilionárias indústrias farmacêuticas e de cosméticos.