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Falta de legista traz transtorno a moradores de Chapadão do Sul

A Polícia Civil de Chapadão do Sul (MS) recebeu na manhã do sábado (11), por meio de uma enfermeira, a informação de que uma senhora havia dado entrada no Hospital Municipal já em óbito. Corina Martins de Oliveira, 69 anos, não apresentava qualquer sinal que indicasse a causa da sua  morte e tampouco possuía histórico de atendimento no hospital.

De acordo com os familiares, Corina fazia tratamento de saúde em Campo Grande e nunca havia consultado em Chapadão do Sul. Disseram ainda que ela tinha problemas cardíacos e tudo indicava que havia morrido de infarto, enquanto dormia.

Os médicos plantonistas, por desconhecerem o histórico da vítima e não saberem definir a causa da morte, se negaram a assinar o SVO (Serviço de Verificação de Óbito).

Uma investigadora da Polícia Civil conversou com a médica e esclareceu que pela inexistência de médico legista no município, bem como do SVO, o atestado de óbito deve ser feito pelo médico plantonista. A médica disse não concordar e não assinaria o atestado, amparada pelo regulamento do seu Conselho de Ética.

Após passadas algumas horas do falecimento os policiais conseguiram a autorização do IMOL de Paranaíba para que o corpo fosse levado até aquela cidade e em seguida liberado para o velório.

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