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Falta de regularidade das chuvas pode comprometer a segunda safra de milho no norte de MS

A cada ano os agricultores enfrentam novos desafios, seja por conta do surgimento de novas pragas, doenças nas culturas ou por instabilidades climáticas, que podem também agravar os problemas sanitários.

O ano agrícola no Brasil inicia-se em setembro, o vazio sanitário da soja termina no dia 15 do mesmo mês, mas a semeadura da principal oleaginosa cultivada no país depende de umidade adequada do solo.

Agricultores que utilizam tecnologia de produção estão sempre de olho na janela de plantio, que é o período ideal para a semeadura de qualquer cultura. No caso da soja, na região norte de Mato Grosso do Sul, o ideal é realizar o plantio desta cultura na primeira quinzena de outubro.

Segundo o pesquisador da Fundação Chapadão, Engenheiro Agrônomo, Me. Fábio Abrante, a semeadura da soja pode ser realizada até 15 de novembro, mas nesta época já não é possível o plantio da 2ª safra de milho, o máximo que se consegue é semeadura de culturas de cobertura para proteger o solo, ou plantio de capim para produção de semente ou pastagem.

Quando o agricultor consegue semear a soja em meados de outubro, “abre” a janela para o plantio do milho segunda safra, cultura que igualmente depende de época ideal de semeadura para garantir a boa produtividade e não se perder os pesados investimentos da agricultura de alta tecnologia.

Segundo as previsões, as chuvas na região norte de Mato Grosso do Sul devem se iniciar com regularidade a partir do dia 09 de outubro, porém, de forma irregular, com pancadas isoladas. O que se espera é que até o dia 15 deste mês ocorram chuvas regulares que deem condições ideais para a semeadura da soja dentro da janela ideal para se programar a 2ª safra de milho.

Na safra passada ocorreu falta de chuva, ou a sua distribuição adequada, o que causou dificuldades das sementeiras conseguirem produtos de qualidade. Agora, no momento de semeadura, com incertezas de chuvas regulares, existe a ameaça da falta de vigor na germinação de alguns lotes de sementes, além da possibilidade da ineficiência dos herbicidas de dessecação e de pré-emergência das ervas daninhas.

Grandes empresas estão investindo bilhões de reais na implantação de indústrias de etanol de milho em municípios próximos de Chapadão do Sul, tornando assim a cultura cada vez mais importante no desenvolvimento econômico regional.

A expectativa é que se consiga uma boa produtividade na 2ª safra, já que a cultura de verão, de preferência do agricultor, continua sendo a soja e o algodão.

Fonte:    Assessoria de imprensa Fundação Chapadão – 67-3562-8444 ou

e-mail: contato@fundacaochapadao.com.br

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