No dia 20 de janeiro, bandidos assaltaram uma joalheria no centro de Cassilândia e a Polícia Militar recebeu a informação de que alguns integrantes da quadrilha seriam moradores de Costa Rica. Dois dos quais foram presos posteriormente.
Policiais da 4ª CIPM receberam também a informação de que um bandido estaria planejando um assalto a uma empresa em Costa Rica, nos mesmos moldes daquele realizado em Cassilândia, e contaria com a ajuda de outros três indivíduos, sendo que um deles teria participado do roubo anterior.
Ocorre que, devido à intensificação do policiamento, o indivíduo que estaria incumbido de ajudar na ação em Costa Rica havia sido preso em Cassilândia, no dia 6 de fevereiro, o que acabou por atrasar a realização do novo assalto.
De acordo com as informações levantadas pela Polícia, todas essas ações estariam sendo planejadas por um criminoso de alta periculosidade que, atualmente, cumpre pena em presídio.
No dia 11 de fevereiro, após breve período sem informações, um elemento, que havia participado do assalto em Cassilândia, foi visto em Costa Rica, vindo de Campo Grande, após ter agido em uma tentativa de roubo na cidade de Naviraí. Em Costa Rica esse indivíduo teria recebido apoio de outros membros da quadrilha.
Identificado, nesta sexta-feira (17) o suspeito foi visto na rodoviária de Costa Rica, onde tentava sair da cidade. Policiais o abordaram e notaram que o mesmo usava um relógio de pulso, constatado como um dos produtos roubados em Cassilândia. O indivíduo foi preso, a princípio, pelo crime de receptação.
Mais tarde, em conversa com as autoridades, o homem preso acabou confessando a participação no assalto à joalheria em Cassilândia, no dia 20 de janeiro, e admitiu também o envolvimento na tentativa de roubo em Naviraí, em 8 de fevereiro. Ambos os crimes em parceria com o mesmo comparsa.
Por fim o bandido revelou que teria vindo a Costa Rica para a realização de mais um assalto. Disse ainda que, além do suporte de alguns indivíduos da cidade, contava com informações de um “olheiro” que monitorava o estabelecimento alvo do crime. Todas essas ações, segundo o criminoso preso, teriam sido planejadas por um mandante.
O comandante da PM de Costa Rica informou que vários indivíduos foram relacionados aos crimes mencionados e que, possivelmente, após investigação, deverão responder por “roubo e associação criminosa”, entre outros crimes.
O comandante destaca ainda que, o desfecho desta operação demonstrou o empenho de toda a 4ª CIPM, que contou com o apoio do Batalhão de Choque da PMMS, da Força Tática do 13º BPM de Paranaíba, e também do COD (Comando de Operações Divisas), do estado de Goiás. Esta parceria muito somou para que todo o trabalho fosse realizado com sucesso.
Fonte: Assessoria de COmunicação da 4ª CIPM