Golpistas usam celular para desviar mais de R$ 130 mil da UCDB
Estelionatários conseguiram furtar R$ 135 mil da Universidade Católica Dom Bosco, de Campo Grande. O golpe, executado nesta quarta-feira (27), envolveu adulteração em site de banco e ligação de suposta central de segurança para garantir que o esquema não fosse identificado.
Não houve desvio de mais dinheiro porque o setor financeiro da instituição privada conseguiu bloquear as contas e impedir acesso para mais transações. A Polícia Civil foi acionada por volta das 17h para registrar a ocorrência e investigar quem está por envolvido no estelionato.
A instituição fica no Jardim Seminário e, na manhã de quarta, funcionários receberam a mensagem na tela do computador que era preciso alteração do token físico do sistema do Santander. Esse procedimento serve para legitimar as transações bancárias via internet.
A mensagem, que apareceu na página do internet banking do banco, orientava que o aparelho utilizado pela universidade deveria ser trocado por um sistema de QR code, que funciona virtualmente a partir da leitura de código por meio de celular ou outros aplicativos.
Além dessa mensagem, uma pessoa entrou em contato com o setor financeiro da universidade informando que era da central de segurança do banco e deu detalhes sobre o download do aplicativo de celular que passaria a ser usado para as operações bancárias.
Esse atendente falso tinha dados e informações privilegiadas, o que garantiu que o golpe fosse aplicado sem levantar suspeitas no primeiro momento.
“Após o financeiro atender ao pedido da suposta central de segurança, perceberam transações bancárias na, as quais não foram reconhecidas, constatando posteriormente o golpe”, informou a Polícia Civil.
A ocorrência foi registrada pela delegada Priscilla Anuda Quarti, da Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) Centro, como estelionato. Os números de telefone que seriam da central de segurança foram identificados e repassados às autoridades. A investigação da Polícia Civil agora tentará encontrar os estelionatários.
A UCDB informou, por meio da assessoria de imprensa, que não se pronunciaria sobre o caso, agora sob investigação policial.
Correio do Estado