Incêndio de grandes proporções causa destruição ambiental em Amambai

Um incêndio de grandes proporções, possivelmente de origem criminosa, queimou veículos e causou grande devastação na tarde deste sábado (24), às margens da rodovia MS 386, entre Amambai e Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul.

O fogo teve início por volta de meio dia, próximo a uma rampa de desembarque de barcos no Rio Amambai, a cerca de 20 km da cidade.

A vegetação seca e os fortes ventos alastraram rapidamente as chamas que atravessaram o rio e a rodovia, causando destruição de dezenas de hectares, inclusive em Áreas de Proteção Ambiental.

O fogo atingiu também veículos que estavam estacionados próximo ao rio. Uma caminhonete S-10 e um reboque, pertencentes ao um empresário de Amambai, foram completamente destruídos. Outra caminhonete, uma Mitsubishi L-200, só não foi queimada porque pescadores quebraram o vidro e conseguiram empurrar o veículo para um local seguro. Uma pick-up Fiat Strada teve parte da carenagem danificada pelas chamas. No momento em que o fogo chegou até os veículos, a maioria dos proprietários estava pescando.

Equipes do Corpo de Bombeiros de Amambai foram acionadas e se deslocaram para o local.

Em um primeiro momento os bombeiros atuaram no controle do tráfego da rodovia, para evitar acidentes, já que a fumaça impedia completamente a visibilidade dos condutores. Em seguida militares do 16º Subgrupamento do Corpo de Bombeiros passou a elaborar um plano de ação com o objetivo de tentar impedir o avanço ainda maior do incêndio.

Em propriedades rurais lindeiras ao Rio Amambai, funcionários fizeram uso de tratores, grades e pulverizadores para impedir que o fogo se alastrasse para a palhada de milho.

A origem

Segundo o Corpo de Bombeiros, levantamentos preliminares indicaram que o fogo começou na região em que veículos dos pescadores estavam estacionados, mas não havia indício de que teria partido de algum dos carros, levantando hipóteses de que possa ter sido ateado de forma acidental ou propositalmente por alguém.

Segundo um dos pescadores, quando eles chegaram às margens do rio, horas antes do fogo começar, havia dois homens embaixo da ponte de concreto. O local é limpo e sempre frequentado por pescadores e andarilhos que usam a região como ponto para pesca ou descanso.

Fonte: A Gazetanews