O juiz Sílvio Cesar do Prado, da 1ª Vara Criminal de Chapadão do Sul (MS), participou da Sessão Ordinária da Câmara de Vereadores, na última segunda-feira (5).
Em seu pronunciamento na Tribuna, o magistrado fez um pedido ao Legislativo Municipal para que interceda junto ao Governo do Estado, no sentido de melhorar a segurança na Delegacia de Polícia Civil. Segundo Sílvio Prado, policiais civis deixam de exercer a sua função de polícia investigativa para cuidar de presos.
Dr. Sílvio Prado pleiteava um efetivo de pelo menos três agentes penitenciários junto à AGEPEN, Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário, porém, segundo o vereador Mika, um pedido de cinco agentes, realizado em 2017, foi negado, já que Chapadão do Sul não possui penitenciária.
Diante desta negativa, Mika adiantou que possui um projeto que pode minimizar a falta de efetivo e melhorar a segurança na Delegacia Civil. “Temos um projeto que permitirá realocar os policiais de folga para, mediante o pagamento de hora extra, fazer o trabalho de segurança na Delegacia, liberando assim os policiais civis para exercerem o seu trabalho investigativo”, pontuou Mika.
Sugeriu o juiz, como alternativa, o uso das tornozeleiras eletrônicas que, segundo ele, diminuíram os custos ao Estado e permitiriam ainda aos presos cumprirem a pena domiciliar, sem a necessidade de Agentes, reduzindo, desta forma, a lotação da cadeia. “Consigam essas tornozeleiras e, em poucos dias, eu esvazio aquela cadeia”, finalizou Dr. Sílvio.
O Presidente da Câmara, Toninho Assunção, adiantou que durante esta semana estará em Campo Grande, onde entrará em contato com o ex-secretário de Justiça e Segurança Pública MS e atual Deputado Estadual, Barbosinha (PSB), a quem pedirá o auxílio necessário para resolver esta questão.
Imagem: Arquivo
Insegurança
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