O desembargador Claudionor Duarte, plantonista deste sábado (14), determinou a soltura de Edson Giroto e mais oito pessoas detidas na terça-feira (10) por força-tarefa que investiga denúncia de irregularidades em obras da rodovia MS-228, em Corumbá. Na decisão, o desembargador também revogou as prisões de outros dois engenheiros, João Afif Jorge e Donizete Rodrigues, cuja ordem para prendê-los saiu na tarde de ontem.
Com a determinação, serão soltos, além de Giroto e os dois engenheiros, Átila Garcia Gomes Tiago de Souza, Elza Cristina Araújo dos Santos, João Alberto Krampe Amorim dos Santos, Maxwell Thomé Gomez, Rômulo Tadeu Menossi, Wilson Cabral Tavares e Wilson Roberto Mariano de Oliveira e Maria Wilma Casanova.
Todos devem passar o restante do sábado e amanhã (15) em casa, já que uma nova decisão só será tomada pela Justiça na segunda-feira.
DENÚNCIA
Segundo o MP, a denúncia que motivou ação de força-tarefa contra o ex-secretário de Obras Edson Giroto, o empreiteiro João Amorim, e as demais pessoas, teria sido feita pelo atual titular da Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinfra), Marcelo Miglioli em relação ao contrato de R$ 6,8 milhões de recuperação de rodovia. Os prejuízos aos cofres públicos foram de pelo menos R$ 2,9 milhões, conforme o MP.
A reportagem do Portal Correio do Estado apurou que Miglioli foi o responsável por produzir relatório que atestou os maus serviços prestados pela Proteco Construções, empreiteira de Amorim, na recuperação da MS-228, em Corumbá, distante 444 quilômetros da Capital.
A Proteco venceu a licitação em abril do ano passado e pelo serviço de “aplicação de revestimento primário e implantação de dispositivos de drenagens” recebeu R$ 6,8 milhões dos cofres estaduais.
Fonte: Correio do Estado
Imagem: Arquivo