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Laboratório da AMPASUL supera média nacional em programa de confiabilidade da ABRAPA

A ABRAPA, Associação Brasileira dos Produtores de Algodão, mantém com as suas associadas (estaduais) programas que atestam a confiabilidade das análises comerciais de fibras da safra brasileira, realizadas pelos laboratórios do setor.

Entre eles, destaca-se o Programa Standard Brasil HVI (SBRHVI), que tem como objetivo garantir o resultado de origem e, consequentemente, dar credibilidade e transparência para os resultados de análise de HVI realizados pelos laboratórios de classificação instrumental que operam no Brasil.

Uma das principais ferramentas do SBRHVI é o programa de checagem. Nele o CBRA (Laboratório central da ABRAPA em Brasília) prepara as amostras no padrão internacional e envia aos laboratórios participantes. Os laboratórios inserem o algodão de checagem a cada 200 amostras comerciais analisadas nos equipamentos HVI. Os laboratórios recebem o feedback de forma on-line, assim que validam os resultados da análise. Em caso de não conformidade, é realizada a intervenção imediata, que geralmente se trata da calibragem, utilizando padrões internacionais fornecidos pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). Essa calibragem é realizada pelos próprios colaboradores do laboratório, garantindo agilidade no processo.

Atualmente são 12 laboratórios, que somam 74 máquinas HVI, integrantes do programa de qualidade Standard Brasil HVI (SBRHVI) da ABRAPA. Entre eles está o da AMPASUL, Associação Sul-Mato-Grossense dos Produtores de Algodão, em Chapadão do Sul (MS).

“Estatísticas de confiabilidade do programa são atualizadas pela ABRAPA, e apontam o Laboratório da AMPASUL com resultados acima da média nacional, nas características físicas rastreáveis do programa, com índice de conformidade acima de 99%, quando o mínimo aceitável é 90%”, mostrou o Gestor do Laboratório da Ampasul, Renato Marinho de Souza.

Desta forma, o laboratório da AMPASUL garante altos níveis de confiabilidade nas análises das características físicas das fibras, gerando credibilidade aos laudos de classificação emitidos. “Esses laudos garantem ao produtor ser remunerado de forma correta pelo algodão produzido, além de ser uma referência confiável para a indústria na utilização da matéria prima em seus processos”, disse Renato Marinho de Souza.

Equipe da TV Cultura de São Paulo e Educativa de Campo Grande (MS) esteve na AMPASUL e produziu reportagem, para o programa AgroCultura e AgroEducativa.

 

Fonte: Ampasul

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