O crime ocorrido na noite do último domingo (13) na Lanchonete Querência, em Chapadão do Sul (MS), ainda está dando o que falar.
Insatisfeitos com a divulgação equivocada do acontecido, os proprietários do estabelecimento procuraram o Diário Chapadense nesta quarta-feira (16) para esclarecer alguns fatos.
De acordo com Roberto e Marilei, proprietários da lanchonete, a briga entre Josenildo, o autor dos disparos, e a vítima já é coisa antiga e não teve início no local dos disparos.
Na noite do crime, Josenildo estaria na lanchonete quando um homem chegou e, após uma breve discussão, esse elemento saiu e disse que voltaria para matá-lo (o Josenildo).
Por volta das 21h30, como prometido, o homem retornou à lanchonete e, após alguns minutos, puxou de um revólver para atirar, porém, Josenildo foi mais rápido e, num embate corpo a corpo, conseguiu tomar a arma para si e em seguida efetuar os disparos, dos quais dois acertaram o peito e braço do seu oponente e um terceiro projétil teria ricocheteado e atingido a perna de uma terceira pessoa.
Os feridos foram conduzidos ao Hospital Municipal. O Corpo de Bombeiros atendeu a esta ocorrência.
Difamação
Mas o que mais deixou os proprietários da Lanchonete Querência indignados, foi o fato de que, no jornal da rádio local, durante as notícias policiais, o estabelecimento teria sido duramente criticado pelo relator dos fatos e taxado de local impróprio para se frequentar, sendo chamado, inclusive, de “risca faca” e que o ponto deveria ser fechado.
Dizem ainda os proprietários que possuem todos os alvarás necessários ao funcionamento, inclusive para a realização de shows musicais, que cumprem rigorosamente à risca os horários estabelecidos e, que fatos como o que ocorreu na noite de domingo são alheios a sua vontade e podem acontecer em qualquer estabelecimento que tenha grande movimentação de pessoas, como é o caso da Lanchonete Querência.
Polícia Militar
O Diário Chapadense entrou em contato com a Tenente-Coronel Katiane Almeida de Oliveira Mustafá, Comandante da 4ª CIPM de Chapadão do Sul, que se prontificou a conversar com o militar responsável pela divulgação da notícia e, se possível, solicitar junto à rádio uma cópia do áudio da matéria divulgada.
De acordo com a Tenente-Coronel Katiane, a Polícia Militar compareceu ao local dos fatos e, inclusive, a viatura fez o acompanhamento tático do suposto autor dos disparos que, em determinado ponto, conseguiu fugir do contato visual dos policiais e desapareceu.
A Comandante Katiane, sempre muito solícita e preocupada com os problemas que afligem a sociedade sul-chapadense, disse ainda que está sempre à disposição de todos e, nesse caso em especial, dos proprietários da Lanchonete Querência, reais conhecedores da problemática do estabelecimento, se assim o desejarem.