A Presidente da Câmara, Sônia Maran, foi chamada na manhã desta quinta-feira (10) para mais uma reunião do tema “corte de remuneração”. Desta vez os prejudicados foram os servidores da UPL (Usina de Processamento de Lixo), que alegam terem suas horas extras cortadas sem aviso prévio.
A Reunião com a Presidente do Legislativo se fez necessária diante do fato, alegado por eles, que várias vezes procuraram o SindChap para reclamar seus direitos e não obtiveram resposta.
Reunidos no pátio da unidade, os servidores pediram que a Câmara tome providências em relação à redução da remuneração, que varia entre R$ 700 e R$ 1200 dependendo, do cargo ocupado.
O corte das horas extras se deu sem aviso prévio e sem opção de argumentação por parte dos servidores, que hoje cumprem sua carga horária quase sempre de madrugada e à noite, período mais facilitado para o bom desempenho do trabalho devido ao pouco fluxo de veículos nas ruas. além de trabalharem aos sábados, domingos, feriados e pontos facultativos.
Além do corte na remuneração os servidores reivindicam melhorias nas condições de trabalho, uma vez que, segundo eles, o número de garis atualmente é baixo e não supre a necessidade do município, sobrecarregando todos os servidores.
Segundo a Presidente Sônia Maran, este é mais um caso de ineficiência da gestão pública, onde se busca conter gastos tirando de quem mais precisa.
“Deparamo-nos com mais uma situação de injustiça. Estes servidores têm seus compromissos, contas a pagar e famílias para sustentar. Não se pode reduzir o salário da noite para o dia, ainda mais diante da crise que estamos vivendo. O prefeito deve analisar melhor suas atitudes, pois está prejudicando gente de bem”, enfatizou a vereadora.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Câmara Municipal