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Morre em Campo Grande o renomado criminalista Ricardo Trad

O advogado Ricardo Trad morreu nesta terça-feira (31), aos 74 anos, em Campo Grande. Ele estava internado no Proncor desde o dia 24, quando teve complicações após passar por cirurgia vascular. Ricardo é um dos criminalistas mais respeitados de Mato Grosso do Sul.

Referência em direito penal, Trad se formou em 1968 pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Ele é filho do ex-cônsul do Líbano no Estado, Assaf Trad, irmão do ex-deputado federal Nelson Trad, ambos falecidos, tio do ex-prefeito de Campo Grande, Nelson Trad Filho e do atual, Marcos Trad, e do ex-deputado-federal e também advogado Fábio Trad.

No último dia 7 de janeiro, o Jornal Correio do Estado publicou o artigo do advogado, intitulado “O devido processo legal”, em que abordou o caso do policial rodoviário federal Ricardo Moon, que matou o empresário Adriano Correia do Nascimento, depois de briga de trânsito. (Leia aqui)

 

REPERCUSSÃO INTERNACIONAL

O caso que ficou conhecido no mundo inteiro foi um em que Trad atuou. Ele usou cartas psicografadas do médium Chico Xavier, inocentando o bancário João Francisco Marcondes de Deus pelo assassinato de sua esposa, a ex-miss Campo Grande, Gleide Dutra de Deus, atingida por um tiro no pescoço, em 1980.

 

CASOS POLÊMICOS

Trad também atuou em casos de repercussão em Mato Grosso do Sul, como o do promotor Carlos Alberto Zeolla, que foi julgado por matar o sobrinho. Atuou também no caso “Rogerinho”, em que o jornalista Agnaldo Ferreira Gonçalves foi condenado por matar uma criança de dois anos, durante uma briga de trânsito, e também atuou no caso do assassinato do vereador de Alcinópolis, Carlos Carneiro, assassinado em Campo Grande.

Correio do Estado

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