Política

“Não aprovaremos mais Projetos de Lei sem discutí-los exaustivamente com a comunidade”, disse Sônia Maran

A Presidente da Câmara, a vereadora Sônia Maran, em seu pronunciamento na noite desta segunda-feira (16), comunicou sobre o convite aos vereadores para visitas aos Centros de Educação Infantil do município, que acontecerão no dia 17 de março. Agradeceu à Secretária de Governo, Tânia Francini, por lembrar-se dos vereadores e os convidar, mas disse ter aprendido com o ex-Prefeito Jocelito Krug que, quando menos se esperava, o mesmo chegava às escolas para fazer visita, sem ao menos avisar, podendo ver assim a real situação do local. Disse que é essa a melhor forma de fiscalizar, e que a mesma tem sua forma de atuar e assim continuará fazendo.

Alegou ter estado em algumas escolas e citou como exemplo a Escola Carlos Drummond de Andrade, que há alguns anos possuía apenas duas secretárias e davam conta do serviço. Hoje tem duas e mais três estagiárias. No Cecília Meireles também, com apenas duas secretárias a escola fluía bem e hoje estão trabalhando quatro pessoas. Destacou o CEI Esperança que antes apenas uma secretária trabalhava e hoje são quatro.

Deu um toque ao SINDICHAP, que almeja um aumento de 10% para os funcionários públicos, mas devido à folha de pagamento do município estar inchada pode-se perder a esperança de que o aumento será bom.

Comentou que este governo está dando preferência a processos seletivos e, dessa forma, pessoas concursadas que ocupavam os seus cargos de direito, estão praticamente encostadas, e pessoas contratadas estão ocupando os seus cargos.

Após ter escutado a fala do colega vereador Elton Silva sobre o não cumprimento da Lei que fiscaliza o uso de narguilé, sugeriu então que seja feito um concurso para fiscais, pois o que acontece no município é que os fiscais tem que fazer seu trabalho de fiscalizador e estão em poucos. Quando um fiscal vai fazer seu serviço, primeiramente notificam as pessoas e depois multam. Destacou que as pessoas às vezes se sentem injustiçadas por levarem multas, porém, o que é certo deve ser aplicado sim, lembrou o fato por ter levado uma multa de trânsito e não saber o porquê, porém, teve que pagar, pois era o correto.

Com respeito ao Projeto de Lei arquivado pela casa, onde o colega Ilton lamenta o fato de nosso município ter ficado fora do consórcio. Destacou que esse projeto era de um consórcio entre os municípios para várias atividades, que nem mesmo a Secretária de Planejamento, Carolina Lessi, soube responder o que era. Destacou ainda que existiu no dia 12 de julho de 2013 uma assembleia entre vários prefeitos, na cidade de Cassilândia, sobre este Consórcio, porém, esse projeto entrou na Câmara Municipal no dia 04 de fevereiro de 2015, em regime de urgência, para que os vereadores os aprovassem praticamente às escuras. Disse que não quer que seu nome seja mencionado no futuro, na cidade, como são mencionadas as pessoas que deram as divisas do município para ajudar Paraíso e acabou perdendo-as.

Lembrou que há algum tempo, numa situação parecida, os vereadores aprovaram um Projeto de Lei que limitou o crescimento da cidade.  Citou como exemplo que se a Campo Bom quiser abrir um loteamento terá a prefeitura que encaminhar um Projeto de Lei alterando o anterior.

Quando contestada sobre isso, a Secretária de Infraestrutura alegou que,  caso a Campo Bom ou outra empresa qualquer queira abrir loteamento, é só solicitar ao executivo  um Projeto de Lei. Sonia Maran argumentou ainda que a impressão que tem é que se vendeu dificuldade para num futuro oferecer facilidade.

Frisou sobre a demora da vinda de Projetos de Leis à Câmara, citou como exemplo o projeto de asfaltamento na Fundação Chapadão que adentrou na Casa de Leis uma semana antes do evento da TECNOAGRO. Alegou que aprovaram na correria, por se tratar de algo de importância para o município, porém, projetos mal explicados não serão aprovados sem antes haver uma audiência pública para discutir junto à comunidade, pois não vão aprovar algo que futuramente possa cair a culpa sobre os vereadores. Outra coisa dita por Sônia Maran é que não existe nada que impeça, no futuro, esse consórcio ser feito novamente.

Para finalizar lamentou que as ruas da cidade estejam piores que as estradas de fazenda.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Câmara Municipal

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