O OVNI (objeto voador não identificado) que deixou moradores de cidades como Aquidauana e Anastácio intrigados na noite da quarta-feira (15) pode ter sido apenas um treinamento da FAB (Força Aérea Brasileira) no céu sul-mato-grossense.
O Jornal Midiamax pediu que o ufólogo Ademar José Gevaerd analisasse as imagens que viralizaram e, de pronto, foi informado de que o OVNI poderia se tratar de “sinalizadores lançados por helicópteros”. Segundo ele, a própria FAB já havia anunciado, no último dia 30 de abril, que o “Exercício Operacional Tápio (EXOP Tápio) na Ala 5 se estenderia até o dia 17, em Campo Grande.
De fato, segundo a FAB, o treinamento ocorre desde o dia 23 e emprega um conjunto de 16 ações que visam adestrar os esquadrões aéreos e unidades de Infantaria do Comprep (Comando de Preparo), numa simulação missão de paz da ONU (Organização das Nações Unidas). No caso, as luzes seriam decorrentes de “flares”, explosivos utilizados por aeronaves com o objetivo de despistar mísseis que são guiados pelo calor.
Na comunicação da FAB, a propósito, foi ressaltado que as operações noturnas seriam aperfeiçoadas. “Tivemos operações noturnas ano passado, mas agora vamos aumentar a complexidade. Estamos inserindo a Composite Air Operation (COMAO), traduzida na doutrina brasileira como Missão Aérea Composta, no período noturno também”, destaca o comandante Augusto César Abreu dos Santos.
Segundo a FAB, a operação contou com cerca de 600 militares da Força Aérea e 300 das demais Forças realizam ações de Busca e Salvamento em Combate, Apoio Aéreo Aproximado, Lançamento de Paraquedistas e Cargas, Reconhecimento Aéreo, Evacuação Aeromédica, entre outras. Foram utilizadas cerca de 50 aeronaves da FAB, entre elas, o C-130 Hércules, o C-105 Amazonas, o C-95 Bandeirante, o E-99, os caças A-1 AMX e A-29 Super Tucano e os helicópteros H-36 Caracal, AH-2 Sabre e H-60 Black Hawk, além de um helicóptero da Marinha do Brasil.
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Fonte: MIdiamax