Paulo Corrêa marca reunião com presidente da Aneel e setor produtor
Presidente da Assembleia Legislativa (AL), deputado Paulo Corrêa (PSDB), marcou reunião com o presidente da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), André Pepitone da Nóbrega, para o dia 14 do próximo mês, em Campo Grande, para tratar sobre as reclamações quanto ao aumento na conta de energia nos últimos meses.
O encontro será às 9h, na Escola Senai da Construção, à Rua Rachid Neder, no Monte Castelo, em Campo Grande. Dois dias antes, em 12 de março, às 14h, acontece uma audiência pública, na AL, para tratar sobre o mesmo assunto.
Os eventos devem contar com a presença de representantes da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), da Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul (Fiems), da Energisa e da Federação de Comércio de Mato Grosso do Sul (Fecomércio).
Corrêa já havia revelado que convidou André para um encontro com as entidades, há alguns dias. “Eu consegui falar lá para que o novo presidente da Aneel venha em um trabalho conjunto com Fiems, Fecomércio, Famasul, enfim, setor produtor, para conversarmos agora em março. Vamos discutir tecnicamente essa cobrança, pois o sistema tarifário de cobrança é até difícil de entender. São 139 itens que compõem o cálculo da cobrança”, disse o presidente da AL, em entrevista à ‘Rádio 95 FM Capital’.
O parlamentar foi presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigou casos semelhantes em 2006 e 2007 e conseguiu a devolução de R$ 200 milhões aos consumidores.
Aumento abusivo
O preço da tarifa de energia elétrica tem sido alvo de debates desde janeiro, quando chegaram as contas relacionadas ao consumo de dezembro. Desde então, foram realizadas reuniões entre a Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor (Procon) e Energisa para chegar a um acordo.
De um lado, consumidores reclamaram de contas que dobraram de valor; do outro, a concessionária justifica o aumento do consumo de energia, por conta das altas temperaturas registradas desde o fim do ano passado. Uma das medidas adotadas, na tentativa de se chegar a um acordo, foi a possibilidade de parcelamento das faturas em que o valor dobrou.
Fonte: Correio do Estado