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PM esclarece apreensão de menores acusadas de estourar bomba em frente à casa de policiais

A Polícia Militar de Chapadão do Sul vem através desta nota esclarecer à sociedade algumas verdades relativas à apreensão de quatro menores infratoras, as quais foram detidas e encaminhadas à delegacia após estourarem uma bomba em frente à casa de policiais na semana passada.

De início nos cabe deixar a população a par da realidade dos fatos, os quais foram distorcidos em alguns veículos da imprensa, que rotularam uma história diferente do que realmente aconteceu.

No local onde foi estourada a bomba há duas residências: uma delas é habitada por um policial militar e na outra mora um casal de policiais civis, os quais, após ouvirem uma explosão, de imediato checaram o sistema de câmeras das residências e assim puderam observar que quatro mulheres haviam tentado jogar um artefato explosivo em suas residências, porém, o mesmo acabou explodindo no meio da rua e logo as quatro saíram correndo. Logo, o casal de policiais civis, em um veículo particular iniciou buscas nas proximidades das casas, com o intuito de encontrar as responsáveis pelo uso do explosivo, quando em dado momento encontraram as suspeitas e as detiveram. Neste momento os policiais civis acionaram a Polícia Militar a fim de os apoiarem na situação, que naquele instante já se tratava de uma ocorrência.

Cabe esclarecer que a ação das quatro jovens não foi um simples ato praticado por menores, mas tratou-se de um crime previsto no art. 251 do Código Penal Brasileiro, onde o mesmo considera como crime o fato de por em risco o patrimônio alheio mediante explosão.

Com a chegada da viatura da PM, foi feita uma revista nas 4 jovens, onde foram empregadas todas as técnicas e procedimentos previsto nos manuais e nas doutrinas policiais, sendo que a revista foi feita por duas policiais femininas, uma militar e outra civil, com o intuito de garantir a integridade física e mental das jovens, bem como assegurar que todos os aspectos da dignidade da pessoa humana naquele momento fossem respeitados.

Diferente do que foi exposto em alguns jornais, a ação policial foi pautada dentro da Lei, garantindo todos os direitos e em nenhum momento foi dado tratamento diferente pelo fato das vítimas serem policiais, pelo contrário, a ação foi símbolo de profissionalismo passível de elogios por populares e autoridades municipais.

Foi transmitido à sociedade que as 4 jovens foram tratadas como marginais e expostas diante da sociedade. Pois bem, de fato foram detidas e encaminhadas à delegacia, porém, infelizmente pessoas que desafiam a Lei, ainda mais com uma finalidade subliminar de provocar e tentar causar prejuízo às autoridades, devem sim serem responsabilizadas pelos seus atos. Cabe lembrar que no momento da abordagem não havia na localidade nenhum popular tirando fotos e filmando a ação policial, fato este que, de acordo com parte da imprensa, teria exposto a imagem das menores, porém, se tivesse de fato pessoas filmando e fotografando a ação policial temos a certeza que tais filmagens seriam com o propósito de encontrar e registrar um erro policial, pois infelizmente a sociedade hoje vê a Polícia como uma fonte de erros e defeitos, porém, essa mesma sociedade esquece que a Polícia é o pilar sustentador da segurança pública, onde vivemos em sacerdócio, lutando contra o crime, muitas das vezes sem o aparato necessário que deveria ser dado pelo Estado, mas, mesmo assim, não nos abdicamos em momento algum das nossas responsabilidades e ainda vamos além de nossas obrigações, simplesmente pelo prazer de ver uma sociedade segura e feliz consigo mesma.

Diversas declarações dos familiares e da imprensa foram dadas sobre o fato, colocando em xeque a ação policial, porém, nenhuma dessas pessoas esteve presente no momento da abordagem e tampouco na apresentação das menores à delegacia. Tanto que, familiares que estiveram presentes no local tentaram “corrigir” as meninas, sendo impedidas pelos policiais para que não viessem desrespeitar a integridade das jovens.

A todo o momento os policiais preocuparam-se em preservar os direitos das jovens, colocando apenas policiais femininas para realizarem a revista, ligando de telefone particular para avisarem os pais sobre o ocorrido para que a família tivesse ciência, acionando o Conselho Tutelar e tomando todas as medidas necessárias, agindo com extremo profissionalismo.

Diante da situação, a Polícia ainda foi acusada de “difamar” as jovens, onde, juridicamente, difamar seria acusar de algo que manchasse a reputação, situação essa que passou longe de acontecer, lembrando que em momento algum a Polícia Militar pronunciou qualquer afirmativa sobre os fatos, vindo apenas cumprir seu nobre papel em mais uma ocorrência bem sucedida.

Assim, aproveitamos essa nota para esclarecer os fatos, os quais foram subjugados por pessoas que nem estavam presentes durante a ação policial, as quais ainda colocaram a Polícia como a errada da história. E por assim, continuaremos sempre dispostos e com vigor no cumprimento de nossa missão, vencendo as falhas do sistema e combatendo com maestria o crime, abdicando de família e momentos de lazer para prover à sociedade a segurança por ela desejada, mesmo que nossas ações legais ainda sejam motivos para errôneos julgamentos, tendo a certeza e a confiança de dias melhores para todos nós.

A Polícia Militar está de portas abertas à sociedade e sempre pronta para atuar e somar forças na construção da Segurança Pública.

POLÍCIA MILITAR, SERVINDO E PROTEGENDO O CIDADÃO!

Assessoria de Comunicação – 4ª CIPM

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