Foi inaugurado nesta segunda-feira (21), em Chapadão do Sul (MS), o projeto Galpão Solidário, destinado a promover e estimular a prática de doações de móveis, materiais e componentes utilizados na construção civil.
O Projeto Galpão Solidário está sendo desenvolvido e implantado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SEDEMA), em consonância com a Lei Ordinária 1209/2019 e terá por finalidade receber sobras de construção, precedentes de edificações, reformas, escombros ou ruínas, bem como móveis novos ou usados, de primeira necessidade, para doação e reaproveitamento por famílias que necessitam deste tipo de material e não dispõem de condições financeiras para comprar.
A central de atendimento do Galpão Solidário está instalada na SEDEMA e, na sequência será montada na Central de Tratamento de Resíduos (CTR) a estrutura que irá armazenar e reparar, caso necessário, todas as doações recebidas.
A terceira e última etapa da implantação será a criação do cronograma de coleta e doações. Será disponibilizado ao munícipe um veículo para coletar os materiais em condições de reuso.
A solenidade de inauguração contou com a presença do prefeito municipal, João Carlos Krug, do secretário da SEDEMA, Felipe Scorsatto Batista, dos vereadores André dos Anjos e Vanderson Cardoso. além de servidores municipais.
João Carlos Krug parabenizou a Secretaria, falou da importância do projeto que irá favorecer as famílias mais necessitadas, além de que, pelo grande número de obras em Chapadão do Sul, muita sobra de material poderá ser reaproveitada em benefício da população e do meio ambiente.
O Secretário Felipe Batista salientou a abrangência do projeto e seus benefícios. “É um projeto de sustentabilidade, com ganhos nas esferas econômica e social. O município economiza na destinação e tratamento desses resíduos, ao serem reaproveitados. Isso gera economia, além de ganhos sociais e econômicos pra quem recebe esse material e proporcionará que as pessoas realizem melhoras em suas habitações”.
Felipe também falou da questão ambiental: “Isso traz ganhos ambientais, já que os materiais deixam de ser um problema de lixo e passam a ser solução. Ganhos ambientais também porque a gente economiza recurso natural. Esses materiais pra serem produzidos consomem energia, água e causam poluição no transporte”, frisou.
O projeto deverá estar totalmente implantado ainda no primeiro trimestre de 2021.