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Soja: Mercado devolve altas da sessão anterior e começa a semana com leve queda na CBOT

No início da sessão desta segunda-feira (28), o mercado internacional da soja começa a semana com ligeiras baixas. Por volta das 7h20 (horário de Brasília), as cotações da oleaginosa perdiam entre 3,25 e 4 pontos nas posições mais negociadas, com o mercado já sentindo uma devolução dos fortes ganhos da última sexta-feira (25), quando fechou o dia com altas superiores a 20 pontos.

Apesar de, nos últimos dias, o mercado ter recebido uma série de boas notícias sobre a demanda pela soja norte-americana, os investidores continuam acompanhando o caminhar da colheita da safra 2015/16 nos Estados Unidos e, especialmente nesta segunda, se posicionam aguardando pelo novo boletim semanal de acompanhamento de safras com a atualização dos números da área colhida e das condições das lavouras do país.

O reporte será divulgado pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) às 17h, após o fechamento da sessão. Até o último domingo (20), o órgão informou que a colheita já estava concluída em 7% da área e 63% das lavouras estavam em boas/excelentes condições. E os produtores do Meio-Oeste americano, principal região produtora de grãos do país, continuam contando com boas condições de clima para o desenvolvimento dos trabalhos de campo, de acordo com as últimas previsões.

Além desse relatório, o departamento traz ainda a atualização dos embarques semanais de grãos, perto de meio-dia, e os números também podem ajudar na direção dos negócios, mas com um impacto pontual, como tradicionalmente acontece.

Ao lado dos fundamentos da oferta e demanda, há ainda a influência do mercado financeiro, a qual, neste momento, acabou perdendo um pouco de força frente ao forte quadro fundamental. Entretanto, traders ainda muito atentos ao mercado acionário chinês, o desenvolvimento dos preços do petróleo, às expectativas sobre a taxa de juros nos EUA e, principalmente o andamento do dólar.

Na última semana, a moeda norte-americana disparou frente à brasileira, mas perdeu o fôlego nos últimos dias com sessões de intensa volatilidade. E um dólar mais baixo amplia a competitividade dos produtos dos EUA, e também atuam como fator importante na recuperação das cotações, que voltaram a se aproximar dos US$ 9,00 por bushel.

Fonte: Notícias Agrícolas

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