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Soja tem mais uma sessão de estabilidade em Chicago na manhã desta 5ª feira

As posições mais negociadas da soja, nessa manhã de quinta-feira (8), operam com ligeira alta na Bolsa de Chicago. Por volta das 7h20 (horário de Brasília), as cotações subiam pouco mais de 2 pontos e davam continuidade aos negócios marcados por estabilidade registrado na sessão anterior.

O mercado, segundo analistas, já busca se posicionar à espera do novo relatório mensal de oferta e demanda que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reporta no próximo dia 12 de janeiro, segunda-feira. As expectativas de sites e consultorias internacionais já começam a falar de uma redução nos estoques e na produção americana, bem como na possibilidade de uma elevação das exportações da temporada 2014/15, hoje estimadas em 47,9 milhões de toneladas.

O departamento, nesta quinta-feira, traz mais um boletim semanal de vendas para exportação e o total já comprometido de soja da atual temporada nos EUA já passa de 90%, indicando, ainda de acordo com analistas, a força que a demanda vem mostrando nessa temporada.

Veja como fechou o mercado nesta quarta-feira:

Nesta quarta-feira (7), o mercado internacional da soja registrou uma sessão bastante tranquila na Bolsa de Chicago e de pouca movimentação. Assim, no fechamento dos negócios, os principais vencimentos terminaram o dia próximos da estabilidade. O mercado terminou o dia em campo misto, com um pequeno avanço de 2 pontos para o contrato janeiro/15 e pequenas baixas – que não chegaram a 1 ponto – nos contratos mais distantes. O vencimento maio/15, referência para a safra brasileia, fechou o pregão valendo US$ 10,61 por bushel.

No Brasil, os preços da soja acompanharam a pouca movimentação em Chicago e fecharam o dia estáveis no interior do país, na maior parte das praças pesquisadas pelo Notícias Agrícolas junto aos sindicatos rurais e cooperativas. A única praça que apresentou variação – positiva de 1,23% – foi Jataí, em Goiás, onde o preço subiu para R$ 55,00/saca.

Já nos portos, as cotações conseguiram registrar uma ligeira valorização. No porto de Rio Grande, a soja com entrega para maio/15 ficou em R$ 67,00 por saca, com alta de 0,75%, enquanto em Paranaguá, a oleaginosa entregue em abril/15 terminou os negócios com ganho de 0,76% para fechar em R$ 66,00. Já o produto disponível no terminal gaúcho ficou cotado em R$ 68,50, estável em relação à esta terça (6). Nesse caso, os prêmios positivos nos portos também contribuem para a formação dos preços internamente. Para janeiro, no porto de Paranaguá, o valor é de 82 cents de dólar sobre o valor praticado na CBOT, 50 centavos de dólar para março e 25 para as posições abril e maio.

Nesta quarta, o dólar também apresentou um mercado mais calmo e, depois de oscilar entre altas e baixas durante todo o dia, a moeda norte-americana encerrou o dia com subindo 0,06% frente ao real, em R$ 2,7035 na venda. Pela manhã, a divisa chegou a perder mais de 1% e, na mínima da sessão, bateu nos R$ 2,6740.

“O mercado hoje foi muito sensível. À tarde, várias operações pequenas acabaram fazendo preço”, disse o superintendente de câmbio da corretora TOV, Reginaldo Siaca à agência Reuters.

Bolsa de Chicago

O pregão mais calmo e oscilações mais limitadas, segundo analistas, já começam a refletir a espera do mercado e dos investidores pelo novo boletim mensal de oferta e demanda que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) traz no próximo dia 12 de janeiro. Além disso, o mercado observa também o andamento dos negócios no cenário macroeconômico e a fragilidade atual do cenário financeiro global, com incertezas entre importantes economias do mundo, influenciadas, boa parte, pela crise entre os preços do petróleo.

Crise no petróleo pode beneficiar consumo de commodities agrícolas

Para alguns analistas internacionais, como o editor sênior da Farm Futures, Bryce Knorr, a força e o crescimento da demanda que vem sendo observado nesta temporada reforça as expectativas de que o relatório possa trazer uma redução nos estoques norte-americanos de soja, bem como uma revisão para baixo também na produção do país na temporada 2014/15.

A expectativa do portal americano é de que os EUA colham 104,62 milhões de toneladas, contra a estimativa de 107,73 milhões da projeção do USDA de dezembro e, para os estoques, o esperado é de que haja uma redução de 11,16 para 10,21 milhões de toneladas.

Paralelamente, o mercado ainda observa uma movimentação técnica dos negócios, com as cotações atuando entre os US$ 10,00 e US$ 10,50, provocando vendas ou compras de posições à medida em que os principais vencimentos se aproximam do suporte ou da resistência, também de acordo com analistas e consultores de mercado.

Fonte: Notícias Agrícolas

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