Política

Tânia Francini esclarece horas extras cortadas dos motoristas

A vereadora Tânia Francini, em seu pronunciamento na sessão da última terça-feira, deixou esclarecido que não foi comunicada da reunião com os motoristas do transporte escolar. Segundo ela, era de grande importância que todos os vereadores estivessem na reunião, uma vez que vários dos motoristas são conhecidos seus e até seus eleitores e cobram dela providências sobre o assunto.

Tânia explicou que desde a administração do prefeito João Carlos Krug, os motoristas recebem 30% de horas fixas e 100% de horas extras no fim de semana, uma medida que servia de complemento salarial aos servidores, porém, desde 2012 o Ministério Público vem cobrando dos municípios o fim das “ajeitadeiras”, por orientação do Tribunal de Contas. Assim, enquanto Secretária de Governo, exigiu que o Executivo tomasse alguma providência relativa a isso.

A vereadora ainda chamou a atenção para a divulgação correta das informações veiculadas, para que não haja manipulação de informações por parte da imprensa, que, segundo ela, deve veicular as informações encaminhadas na íntegra pela assessoria da câmara.

Tânia ainda alertou a Presidente Sônia sobre o Portal da Transparência, que, segundo ela, não está sendo alimentado em tempo real, conforme foi feito durante a presidência do Vereador Teacher Wagner e da Veredora Rosemari Cruz.

A vereadora ainda chamou atenção para a crise internacional que estamos vivendo, que segundo ela se soma à crise política instaurada no país, e que diante desta situação, todo o Mato Grosso do Sul sofre, inclusive Chapadão do Sul. Reflexo disso é o não pagamento do reajuste salarial proposto pelo governo do estado, o que não caracteriza mal planejamento do governador e sim, uma situação difícil para todas as pessoas.

Solicitando uma justificativa por escrito e formal, a vereadora exigiu ainda que lhe seja encaminhada uma resposta referente a um ofício que recebeu em seu retorno à Casa de Leis, onde, segundo ela, lhe foi comunicado que a assessora jurídica da câmara, Dra. Karine Neves, seria responsável apenas pelas atividades da Mesa Diretora e pela elaboração e revisão da Lei Orgânica e Regimento Interno, ficando a disposição dos demais vereadores os consultores jurídicos contratados pela Câmara. A vereadora questionou a legalidade da ação, questionando se existe alguma lei que permita que um servidor público fique a disposição de apenas um grupo de pessoas.

Sobre o trânsito do município, a vereadora citou que, juntamente com outros vereadores esteve no Detran na capital buscando respostas sobre o projeto de melhoria do trânsito do município, onde, segundo ela, foi informada que o projeto irá sim ser executado, mas que algumas pessoas estão se dirigindo até o órgão se posicionar contrários à execução do mesmo.

Desta forma, a vereadora classificou o ato como inadmissível, uma vez que tanto o Poder Legislativo quanto o Executivo estão empenhados em solucionar a situação precária do trânsito de Chapadão do Sul, diante dos altos índices de acidentes registrados.

Encerrou seu pronunciamento comentando sobre sua participação na 3ª Conferência Internacional do Direito Ambiental, onde foram discutidos vários temas como Resíduos Sólidos, escassez de água, parcelamento do solo, entre outros, que brevemente serão utilizados por ela na Câmara.

Enalteceu a presença do governador na conferência, que fez uma brilhante explanação sobre os recursos hídricos, que, segundo ela, são de grande importância na atual conjuntura do estado.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Câmara Municipal

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