A tempestade que atingiu Chapadão do Sul (MS) no início da tarde desta segunda-feira (13) causou medo, transtornos e prejuízos à população. Ventos de até 80 km por hora deixaram um rastro de destruição em residências, no comércio e até em vias e prédios públicos.
Casas tiveram telhados arrancados, fachadas de lojas destruídas, árvores foram derrubadas. Felizmente, segundo o Corpo de Bombeiros, nenhuma pessoa ficou ferida.
Vereador pede Defesa Civil atuante
Na Sessão Ordinária desta segunda-feira (13), o vereador André dos Anjos, em seu pronunciamento na tribuna, lamentou o ocorrido e fez um alerta à população e ao Poder Público sobre a possibilidade de que novos fenômenos como este venham a ocorrer.
André lembrou da sua Indicação de número 762/2023, de março deste ano, em que solicita ao Executivo Municipal que a Defesa Civil do município seja estruturada de forma adequada, para que possa executar suas atividades com eficiência e presteza. Esta estruturação inclui fornecimento de meios de locomoção para os agentes da Defesa Civil, espaço físico para a sede, bem como orçamento suficiente para a realização de ações.
“É imprescindível que o órgão tenha espaço adequado para alocar seus equipamentos e profissionais, bem como um orçamento necessário para a manutenção. Além disso, é necessário que as ações da Defesa Civil sejam regulamentadas no município, de modo a garantir a efetividade de suas ações e o cumprimento das normas necessárias à proteção da população”, frisou o vereador.
Situação da Defesa Civil em Chapadão do Sul
De acordo com Valmir Pivatto, Coordenador da Defesa Civil no município, o órgão está estabelecido e amparado por lei, possui, inclusive, um plano de contingência, com todos os pontos críticos cadastrados, bem como locais de acolhimento de pessoas em caso de necessidade, além de poder contar com os serviços das Secretarias de Obras, Assistência Social, Saúde e Educação. Porém, o que falta, segundo Valdir Pivatto, é treinamento e capacitação de todo esse contingente para que possa atuar em caso de necessidade, seja em qualquer nível de periculosidade.
“A Defesa Civil de Chapadão do Sul precisa de um coordenador que se responsabilize, com exclusividade, a todas essas exigências, seja de treinamento, capacitação e, também, na divulgação de possíveis eventos climáticos que possam, de alguma forma, trazer perigo à população”, disse Pivatto.