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Vereadores ajudam a esclarecer falso caso de maus tratos a animal em Chapadão do Sul

Há poucos dias a comoção tomou conta das redes sociais de Chapadão do Sul, isso por conta de uma publicação acerca de um possível caso de maus tratos, quando a ONG Mundo Vira Lata, acompanhada de uma equipe da Polícia Civil, inclusive com a presença do Delegado, Dr. Felipe Potter, fizeram uma averiguação em uma residência no município, após uma denúncia anônima.

Ao chegar ao local, foi encontrado um cão bastante debilitado, acometido por doenças, que foi recolhido pelos membros da ONG. Após a divulgação do caso, houve grande repercussão nas redes sociais e inclusive ataques à pessoa que estava com a guarda do animal.

Com a repercussão, o presidente da Câmara de Chapadão do Sul, vereador André dos Anjos, juntamente com o vereador Marcelo da Costa, buscaram esclarecer os fatos e solicitaram uma reunião com membros da SEDEMA, Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente, responsável atualmente pelo canil municipal e pela causa animal no município.

Após a reunião, vereadores e equipe da SEDEMA se dirigiram até a Delegacia, onde se reuniram com o delegado, que pôde detalhar mais sobre o caso e a investigação iniciada.

Segundo o delegado, um fato curioso foi que na casa havia outros animais, porém, todos muito bem cuidados, tornando aquele cão um caso isolado. Assim sendo, o delegado solicitou esclarecimentos e ouviu a proprietária da residência, sobre os motivos que levaram o animal àquela situação.

O delegado explicou aos vereadores que embora seja a proprietária da casa, a mulher não era a dona do animal, inclusive é envolvida e engajada na causa animal, motivo este que a levou a se deslocar até a cidade de Nioaque, onde seu pai, proprietário do animal, residia em um sítio e veio a falecer há poucos meses, o que a fez trazer o animal para Chapadão do Sul na busca por tratamento.

Ocorre que ao procurar tratamento, foi informada de que o animal estaria em fase terminal devido ao avanço da erliquiose (doença causada pelo excesso de carrapatos), mesmo assim, preferiu fazer o tratamento paliativo em casa, o que estava sendo feito, isso porque seria contra a eutanásia, prática sugerida por vários veterinários como solução para o animal.

Por entender que não houve crime, pelo contrário, havia sim o esforço da denunciada na causa animal, o delegado procurou a rádio local, onde durante o jornal fez os esclarecimentos necessários acerca do caso, isentando-a tutora das acusações e sugeriu que deveria inclusive ser elogiada e homenageada pelas suas atitudes em prol da causa animal.

Dr. Potter frisou ainda sobre a responsabilidade na divulgação e disseminação de informações, principalmente nas redes sociais. Segundo ele, este foi o exemplo de um caso em que houve acusações e até ameaças e que, após elucidação dos fatos, pouco foi divulgado sobre a inocência da acusada. Segundo ele, é necessário ter cuidado com a divulgação sem fontes e sem informações concisas, pois propagar informações falsas pode incorrer no crime de calúnia e difamação.

Para os vereadores, o importante foi que o caso foi solucionado e que uma injustiça foi esclarecida, uma vez que, caso não tivesse sido investigado de forma responsável, a denunciada poderia responder por um crime que não cometeu.

Fonte: Assessoria de Imprensa

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